Depois da sua estreia no São Luiz Teatro Municipal, a 5 de Outubro, e da passagem pelo Centro de Artes de Águeda, a 3 de Dezembro, “Um Só Dia” – espectáculo de homenagem aos 85 anos de poesia cantada de Manuel Alegre apresenta-se pela última vez em Loures e na Figueira da Foz.
Com entrada gratuita, o próximo concerto é no dia 24 de Abril em Loures, no Pavilhão Paz e Amizade, com a participação especial de Maria Ana Bobone, Rita Redshoes e Tiago Bettencourt.
O espectáculo sobe a palco pela última vez a 7 de Maio no CAE da Figueira da Foz, com a participação especial de Jorge Palma, Maria Ana Bobone e Paulo de Carvalho.
No balanço da génese deste evento, Joana Alegre partilha:«O projecto “Um Só Dia”, de celebração e homenagem à poesia cantada de Manuel Alegre, surgiu na sua primeira forma, despertado pela saudade da minha família à distância, em confinamento, e no refúgio da poesia e da música, mas também na sede de futuro, como reacção à paralisação da vida em geral.Depois do poema “Lisboa Ainda” se tornar canção, entre uma melodia cantada e a guitarra de André Santos, começou a estruturar-se a vontade de fazer algo mais: recuperar grandes canções de um passado comum e revesti-las de uma estética mais contemporânea, reanimando temas tão inspiradores como “E Alegre se fez Triste”, “Trova do Vento que Passa”, “Uma Flor de Verde Pinho”, “Corpo Renascido”, ou ainda “Meu Amor é Marinheiro”. O espólio revelou-se vasto, e terreno fértil de exploração, Manuel Alegre é um dos poetas mais cantados de sempre.Guardados em “gavetas” existiam também alguns temas meus musicados a partir da poesia do meu pai. Mostrei ao André Santos, no seguimento do nosso “Lisboa Ainda” e do brainstorming sobre as possibilidades acerca da poesia cantada do meu pai. Uma coisa levou à outra, e passámos da conversa criativa à acção, o André na direcção musical e eu na curadoria.Foi no encontro genuíno entre músicos, no tipo de partilha que salta e contorna quaisquer obstáculos, recriando novas vias de ser, e fundamentalmente através do apoio do programa “Garantir a Cultura”, que conseguimos materializar o “Um Só Dia”.Apesar do rescaldo da pandemia, vimos com enorme alegria o acolhimento transversal do “Um Só Dia”: juntaram-se grandes artistas nacionais, honrando e animando o compromisso ancestral entre a poesia de um grande poeta e a música que o canta. A televisão e rádio públicas apoiaram, e mais datas têm estado a acontecer em casas-cheias de um público amigo e curioso, consagrando-se assim vida própria a este novo espólio de homenagem e celebração da nossa cultura. Uma obra que ficará em formato de disco, para memória e acesso colectivo, quem sabe inspirando também mais caminhos de futuro.»Com curadoria de Joana Alegre, “Um Só Dia” apresenta novos temas, assim como canções intemporais, que ganham nova vida, com arranjos de André Santos e interpretações de: Agir, Ana Bacalhau, Camané, Carolina Milhanas, Cristina Branco, Jorge Palma e Maria Ana Bobone. Há ainda duas participações especiais de Carlão e Maria Bethânia, que embora não estejam fisicamente presentes, juntaram-se a esta homenagem com a sua voz. Nestes dois últimos concertos, juntam-se a este conjunto de artistas de luxo Paulo de Carvalho, Rita Redshoes e Tiago Bettencourt. |
Com curadoria de Joana Alegre, “Um Só Dia” apresenta novos temas, assim como canções intemporais, que ganham nova vida, com arranjos de André Santos e interpretações de: Agir, Ana Bacalhau, Camané, Carolina Milhanas, Cristina Branco, Jorge Palma e Maria Ana Bobone. Há ainda duas participações especiais de Carlão e Maria Bethânia, que embora não estejam fisicamente presentes, juntaram-se a esta homenagem com a sua voz. Nestes dois últimos concertos, juntam-se a este conjunto de artistas Paulo de Carvalho, Rita Redshoes e Tiago Bettencourt. |